Presentes que eu ganho e dou às vezes suspiram por um clic. Dá uma pena de comê-los/usá-los e por isso tenho que fotografá-los. Captando cada um pela lente eu os absorvo por mais tempo que o de sua durabilidade. Que eles venham a fazer um outro papel no mundo virtual. Até das embalagens às vezes me lamento de me desfazer mas nunca haverá espaço pra tanto objeto. Um dia quem sabe as lembrancinhas e seus invólucros serão elevados à obra de arte: o conteúdo e o continente.
Thursday, July 3, 2014
De objeto para objeto
E a presenteada desta vez é... minha geladeira. Já havia algum tempo que queria colocar os tais mamões papaya em um lugar apropriado que não o próprio saco onde chegam da feira. Para minha surpresa noite dessas entrei em um supermercado da Zona Sul e me deparei com um sonho de consumo antigo piauíense. A famosa cerâmica azul petróleo (ei esta não está como a que vi em Teresina, PI) estava diante dos meus olhos e justamente com... imitação de arte rupestre. Quase não pude acreditar que o preço estava acessível e vinha da Serra da Capivara, aquele enclave científico pelo qual sou tão apaixonado. Meus cabelos agora ficam arrepiados só de ver que na mesma gôndola haviam outras travesssas e inclusive um kit caipirinha. Puro êxtase pré-histórico.
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