Em tempos chuvosos e frios em que a rua está escorregadia a prevenção vem em primeiro lugar: fotografe todos os presentes antes de entregá-las à sua bem-amada. É que se corre o risco, de nas calçadas lisas desta cidade, levar um tombo e quebrar ou sujar todos os pertences. O primeiro presente veio de Ilhéus (BA) e é um direto concorrente às namoradeiras de cerâmica nas janelas. Sabe aquele quadro que se arranca da parece e deixa o prego? Taí a nova sugestão de cerâmica para aconchego de interiores.
O segundo presentinho veio em uma embalagem de papel pardo com direito a logo. Esse veio de Fortaleza.
O marca-livro é uma encarnação mais leve e prática da Pedra de Rosetta. Os hieróglifos agora ficam mais claros. E segue um chaveiro com o logotipo do museu pirografado.
Eternizando o momento da entrega à uma boa amiga. A lembrança carrega um quê de novidade aqui pelas bandas cariocas pois corri algumas vitrines de lojas de artesanato e ainda não a vi. É um barato ter alguém que dorme em cima do telhado cheio de sobremesas deliciosas no chapéu pendurado na parede de casa. Mas olhando bem o chapéu e pela calça rosa... humm... não parece uma dorminhoca rsrs?
Espero que agora minha amiga curta mais as chaves de casa. E use o marcador. Afinal é difícil fazê-la sair de casa e quem sabe, ela, agora, com este marcador, se torne além de escritora, uma leitora ainda mais inspirada!
Presentes que eu ganho e dou às vezes suspiram por um clic. Dá uma pena de comê-los/usá-los e por isso tenho que fotografá-los. Captando cada um pela lente eu os absorvo por mais tempo que o de sua durabilidade. Que eles venham a fazer um outro papel no mundo virtual. Até das embalagens às vezes me lamento de me desfazer mas nunca haverá espaço pra tanto objeto. Um dia quem sabe as lembrancinhas e seus invólucros serão elevados à obra de arte: o conteúdo e o continente.
Monday, July 28, 2014
Thursday, July 3, 2014
De objeto para objeto
E a presenteada desta vez é... minha geladeira. Já havia algum tempo que queria colocar os tais mamões papaya em um lugar apropriado que não o próprio saco onde chegam da feira. Para minha surpresa noite dessas entrei em um supermercado da Zona Sul e me deparei com um sonho de consumo antigo piauíense. A famosa cerâmica azul petróleo (ei esta não está como a que vi em Teresina, PI) estava diante dos meus olhos e justamente com... imitação de arte rupestre. Quase não pude acreditar que o preço estava acessível e vinha da Serra da Capivara, aquele enclave científico pelo qual sou tão apaixonado. Meus cabelos agora ficam arrepiados só de ver que na mesma gôndola haviam outras travesssas e inclusive um kit caipirinha. Puro êxtase pré-histórico.
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