Presentes que eu ganho e dou às vezes suspiram por um clic. Dá uma pena de comê-los/usá-los e por isso tenho que fotografá-los. Captando cada um pela lente eu os absorvo por mais tempo que o de sua durabilidade. Que eles venham a fazer um outro papel no mundo virtual. Até das embalagens às vezes me lamento de me desfazer mas nunca haverá espaço pra tanto objeto. Um dia quem sabe as lembrancinhas e seus invólucros serão elevados à obra de arte: o conteúdo e o continente.
Monday, December 30, 2013
Soltando o laço
Há presentes que nos marcam mas chega uma hora que é o momento de passá-los adiante. Foi muito amado e por isso mesmo o repasse foi feito com olhos relaxados. Esta dádiva não me deu coice nem manotada: só alegrias. E agora sem saber a mão final onde vai parar fico com ela aqui preservada. Eu o chamei de Júnior, esse potro crescido, e a moldura de seu corpo visto de perfil em várias posições:
andando de lado, empinado, no trote, no passo e no galope. O pasto é vasto e fui seu bom montador. Agora vai pro mundo, amigo, com boas passadas.
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